Foto: AP
Isbac Pacunda foi submetido a exames de tomografia e ecografia que detectaram o feto de 700 gramas e 25 centímetros de tamanho.
De acordo com o cirurgião pediatra, Carlos Astocondor, o caso ocorre no momento em que o óvulo fecundado está se formando e antes do início do desenvolvimento do embrião. Os médicos responsáveis afirmaram que a chance de um feto ir para o corpo do gêmeo ("Fetus in fetu") é uma a cada 500 mil nascimentos.
O feto não desenvolveu órgãos como pulmões, intestinos, coração ou cérebro, no entanto, tem ossos nos membros superiores e inferiores, ossículos nas mãos e pés, olhos, além de couro cabeludo no crânio.
A família do menino mora em Ajachin, uma comunidade de índios aguarunas localizada na área amazônica de Loreto. O pai Leonidas Pacunda viajou com o filho por 375 quilômetros até Chiclayo, capital da região de Lambayeque.
Antes de Isbac nascer, há três anos, os médicos disseram a Leonidas que se tratavam de gêmeos, mas, segundo o agricultor, "isso nunca ocorreu". A existência do feto foi percebida no corpo do menino no Hospital Las Mercedes, em Chiclayo. Antes de detectarem o que chamam de "gêmeo parasita no estômago", o garoto sentia dores fortes com frequência.
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