sexta-feira, 24 de junho de 2011

São João





A origem da Festa Junina no Brasil e suas influências
    Junho é o mês de São João, Santo Antônio e São Pedro. Por isso, as festas que acontecem em todo o mês de junho são chamadas de "Festa Joanina", especialmente em homenagem a São João.

   O nome joanina teve origem, segundo alguns historiadores, nos países europeus católicos no século IV. Quando chegou ao Brasil foi modificado para junina. Trazida pelos portugueses, logo foi incorporada aos costumes dos povos indígenas e negros.

   A influência brasileira na tradição da festa pode ser percebida na alimentação, quando foram introduzidos o aipim (mandioca), milho, jenipapo, o leite de coco e também nos costumes, como o forró, o boi-bumbá, a quadrilha e o tambor-de-crioula. Mas não foi somente a influência brasileira que permaneceu nas comemorações juninas. Os franceses, por exemplo, acrescentaram à quadrilha, passos e marcações inspirados na dança da nobreza européia. Já os fogos de artifício, que tanto embelezam a festa, foram trazidos pelos chineses.

   A dança-de-fitas, bastante comum no sul do Brasil, é originária de Portugal e da Espanha.
   Para os católicos, a fogueira, que é maior símbolo das comemorações juninas, tem suas raízes em um trato feito pelas primas Isabel e Maria. Para avisar Maria sobre o nascimento de São João Batista e assim ter seu auxílio após o parto, Isabel acendeu uma fogueira sobre o monte.

   No Nordeste do país, existe uma tradição que manda que os festeiros visitem em grupos todas as casas onde sejam bem-vindos levando alegria. Os donos das casas, em contrapartida, mantêm uma mesa farta de bebidas e comidas típicas para servir os grupos. Os festeiros acreditam que o costume é uma maneira de integrar as pessoas da cidade. Essa tradição tem sido substituída por uma grande festa que reúne toda a comunidade em volta dos palcos onde prevalecem os estilos tradicionais e mecânicos do forró.

Assim surgiu a Festa de São João

    Dizem que Santa Isabel era muito amiga de Nossa Senhora e, por isso, costumavam visitar-se.
   Uma tarde, Santa Isabel foi à casa de Nossa Senhora e aproveitou para contar-lhe que, dentro de algum tempo, iria nascer seu filho, que se chamaria João Batista.
   Nossa Senhora, então, perguntou-lhe:
- Como poderei saber do nascimento do garoto?
- Acenderei uma fogueira bem grande; assim você de longe poderá vê-la e saberá que Joãozinho nasceu. Mandarei, também, erguer um mastro, com uma boneca sobre ele.
    Santa Isabel cumpriu a promessa.
   Um dia, Nossa Senhora viu, ao longe, uma fumacinha e depois umas chamas bem vermelhas. Dirigiu-se para a casa de Isabel e encontrou o menino João Batista, que mais tarde seria um dos santos mais importantes da religião católica. Isso se deu no dia vinte e quatro de junho.
Começou, assim, a ser festejado São João com mastro, e fogueira e outras coisas bonitas como: foguetes, balões, danças, etc…
   E, por falar nisso, também gostaria de contar porque existem essas bombas para alegrar os festejos de São João.
   Pois bem, antes de São João nascer, seu pai, São Zacarias, andava muito triste, porque não tinha um filhinho para brincar.
   Certa vez, apareceu-lhe um anjo de asas coloridas, todo iluminado por uma luz misteriosa e anunciou que Zacarias ia ser pai.
   A sua alegria foi tão grande que Zacarias perdeu a voz, emudeceu até o filho nascer.
   No dia do nascimento, mostraram-lhe o menino e perguntaram como desejava que se chamasse.
   Zacarias fez grande esforço e, por fim, conseguiu dizer:
- João!
   Desse instante em diante, Zacarias voltou a falar.
   Todos ficaram alegres e foi um barulhão enorme. Eram vivas para todos os lados.
   Lá estava o velho Zacarias, olhando, orgulhoso, o filhinho lindo que tinha…
   Foi então que inventaram as bombinhas de fazer barulho, tão apreciadas pelas crianças, durante os festejos juninos.
 

Santo Antônio - 13 de junho

Entre os santos que mais são comemorados durante as festas juninas, Santo Antônio é com certeza o que mais possui devotos espalhados pelo Brasil e também por Portugal.
 
Esse santo, que normalmente é representado carregando o menino Jesus em seus braços, ficou realmente conhecido como "casamenteiro"e é sempre o mais invocado para auxiliar moças solteiras a encontrarem seus noivos.

Em vários lugares do Brasil, há moças que chegam a realizar verdadeiras maldades com a imagem de Santo Antônio a fim de agilizarem seus pedidos.
 
Não são raras as jovens que colocam a imagem do santo de cabeça para baixo e dizem que só o colocam novamente na posição correta se lhes arrumar um namorado. Também separam-no do menino Jesus e prometem devolvê-lo depois de alcançarem o pedido. Na madrugada do dia 13 são realizadas diversas simpatias com este intuito. Mas não é só o título de casamenteiro que Santo Antônio carrega. Ele também é conhecido por ajudar as pessoas a encontrarem objetos perdidos.
Padre Vieira, um jesuíta, definiu assim Santo Antônio em um sermão que realizou no Maranhão em 1663:
"Se vos adoece o filho, Santo Antônio; se requereis o despacho, Santo Antônio; se perdeis a menor miudez de vossa casa, Santo Antônio; e, talvez, se quereis os bens alheios, Santo Antônio", disse Padre Vieira.
Na tradição brasileira, o devoto de Santo Antônio gosta de ter sua imagem pequena para poder carregá-la. Por esse e tantos outros motivos que ele é considerado o "santo do milagres".
Ainda com a tradição que são realizadas duas espécies de reza e festa em homenagem a Santo Antônio. A primeira delas, chamada "os responsos, é realizada quando o santo é invocado para achar coisas perdidas e a segunda, designada "trezena", é a cerimônia dedicada ao santo do dia 1 ao dia 13 de junho, com cânticos, fogos, comes e bebes e uma fogueira com o formato de um quadrado.
Ainda há um outro costume que é muito praticado pela Igreja e pelos fiéis. Todo o dia 13 de junho, as igrejas distribuem aos pobres e afortunados os famosos pãezinhos de Santo Antônio. A tradição diz que o pãezinhos deve ser guardado dentro de uma lata de mantimento, para a garantia de que não faltará comida durante todo o ano.

São João - 24 de junho

Outro santo muito comemorado no mês de junho é São João. Esse santo é o responsável pelo título de "santo festeiro", por isso, no dia 24 de junho, dia do seu nascimento, as festas são recheadas de muita dança, em especial o forró.
No Nordeste do País, existem muitas festas em homenagem a São João, que também é conhecido como protetor dos casados e enfermos, principalmente no que se refere a dores de cabeça e de garganta.
Alguns símbolos são conhecidos por remeterem ao nascimento de São João, como a fogueira, o mastro, os fogos, a capelinha, a palha e o manjericão.
Existe uma lenda que diz que os fogos de artifício soltados no dia 24 são "para acordar São João". A tradição acrescenta que ele adormece no seu dia, pois, se ficasse acordado vendo as fogueiras que são acesas em sua homenagem, não resistiria e desceria à terra.
As fogueiras dedicadas a esse santo têm forma de uma pirâmide com a base arredondada.
O levantamento do mastro de São João se dá no anoitecer da véspera do dia 24. O mastro, composto por uma madeira resistente, roliça, uniforme e lisa, carrega uma bandeira que pode ter dois formatos, em triângulo com a imagem dos três santos, São João, Santo Antônio e São Pedro; ou em forma de caixa, com apenas a figura de São João do carneirinho. A bandeira é colocada no topo do mastro.
O responsável pelo mastro, que é chamado de "capitão" deve, juntamente com o "alferes da bandeira", responsável pela mesma, sair da véspera do dia em direção ao local onde será levantado o mastro.
Contra a tradição que a bandeira deve ser colocada por uma criança que lembre as feições do santo.
O levantamento é acompanhado pelos devotos e por um padre que realiza as orações e benze o mastro.
Uma outra tradição muito comum é a lavagem do santo, que é feita por seu padrinho, pessoa que está pagando por alguma graça alcançada.
A lavagem geralmente é feita à meia-noite da véspera do dia 24 em um rio, riacho, lagoa ou córrego. O padrinho recebe da madrinha a imagem do santo e lava-o com uma cuia, caneca ou concha. Depois da lavagem , o padrinho entrega a imagem à madrinha que a seca com uma toalha de linho.
Durante a lavagem é comum lavar os pés, rosto e mãos dos santos com o intuito de proteção, porém, diz a tradição que se alguma pessoa olhar a imagem de São João refletida na água iluminada pelas velas da procissão, não estará vivo para a procissão do ano seguinte.

São Pedro - 29 de junho

O guardião das portas do céu é também considerado o protetor das viúvas e dos pescadores. São Pedro foi um dos doze apóstolos e o dia 29 de junho foi dedicado a ele. Como
o dia 29 também marca o encerramento das comemorações juninas, é nesse dia que há o roubo do mastro de São João, que só será devolvido no final de semana mais próximo. Mas como as comemorações juninas perduram alguns dias, as pessoas dizem que no dia de São Pedro já estão muito cansadas e não têm resistência para grandes folias, sendo os fogos e o pau-de-sebo as principais atrações da festa. A fogueira de São Pedro tem forma triangular.
 
Como São Pedro é cultuado como protetor das viúvas, são elas que organizam a festa desse dia, juntamente com os pescadores, que também fazem a sua homenagem a São Pedro realizando procissões marítimas.

No dia 29 de junho todo homem que tiver Pedro ligado ao seu nome desse acender fogueiras nas portas de suas casas e, se alguém amarrar uma fita em uma pessoa de nome Pedro, este se vê na obrigação de dar um presente ou pagar uma bebida à pessoa que o amarrou.

 

O pesquisador Mário de Andrade a define como "dança de salão, aos pares, de origem francesa, e que no Brasil passou a ser dançada também ao ar livre, nas festas do mês de junho, em louvor a São João, Santo Antônio e São Pedro. Os participantes obedecem às marcas ditadas por um organizador de dança. O acompanhante tradicional das quadrilhas é a sanfona" .
 
A DANÇA DA QUADRILHA: A quadrilha é dançada em homenagem aos santos juninos ( Santo Antônio, São João e São Pedro ) e para agradecer as boas colheitas na roça. Tal festejo é importante pois o homem do campo é muito religioso, devoto e respeitoso a Deus. Dançar, comemorar e agradecer.Em quase todo o Brasil, a quadrilha é dançada por um número par de casais e a quantidade de participantes da dança é determinada pelo tamanho do espaço que se tem para dançar. A quadrilha é comandada por um marcador, que orienta os casais, usando palavras afrancesadas e portuguesas. Existem diversas marcações para uma quadrilha e, a cada ano, vão surgindo novos comandos, baseados nos acontecimentos nacionais e na criatividade dos grupos e marcadores.
 
Os comandos mais utilizados são:

BALANCÊ (balancer) - Balançar o corpo no ritmo da música, marcando o passo, sem sair do lugar.
É usado como um grito de incentivo e é repetido quase todas as vezes que termina um passo. Quando um comando é dado só para os cavalheiros, as damas permanecem no BALANCÊ. E vice-versa,

ANAVAN (en avant) - Avante, caminhar balançando os braços.

RETURNÊ (returner) - Voltar aos seus lugares.

TUR (tour) - Dar uma volta: Com a mão direita, o cavalheiro abraça a cintura da dama. Ela coloca o braço esquerdo no ombro dele e dão um giro completo para a direita.

Para acontecer a Dança é preciso seguir os seguintes Passos:

01. Forma-se uma fileira de damas e outra de cavalheiros. Uma, diante da outra, separadas por uma distância de 2,5m. Cada cavalheiro fica exatamente em frente à sua dama. Começa a música. BALANCÊ é o primeiro comando.

02. CUMPRIMENTO ÀS DAMAS OU "CAVALHEIROS CUMPRIMENTAR DAMAS"
Os cavalheiros, balançando o corpo, caminham até as damas e cada um cumprimenta a sua parceira, com mesura, quase se ajoelhando em frente a ela.

03. CUMPRIMENTO AOS CAVALHEIROS OU "DAMAS CUMPRIMENTAR CAVALHEIROS"
As damas, balançando o corpo, caminham até aos cavalheiros e cada uma cumprimenta o seu parceiro, com mesura, levantando levemente a barra da saia.

04. DAMAS E CAVALHEIROS TROCAR DE LADO
Os cavalheiros dirigem-se para o centro. As damas fazem o mesmo.
Com os braços levantados, giram pela direita e dirigem-se ao lado oposto. Os cavalheiros vão para o lugar antes ocupado pelas damas. E vice-versa,

05. PRIMEIRAS MARCAS AO CENTRO
Antes do início da quadrilha, os pares são marcados pelo no. 1 ou 2. Ao comando "Primeiras marcas ao centro , apenas os
pares de vão ao centro, cumprimentam-se, voltam, os outros fazem o "passo no lugar . Estando no centro, ao ouvir o marcador
pedir balanceio ou giro, executar com o par da fileira oposta. Ouvindo "aos seus lugares , os pares de no. 1 voltam à posição anterior. Ao comando de "Segundas marcas ao centro , os pares de no. 2 fazem o mesmo.

06. GRANDE PASSEIO
As filas giram pela direita, se emendam em um grande círculo. Cada cavalheiro dá a mão direita à sua parceira. Os casais passeiam em um grande círculo, balançando os braços soltos para baixo, no ritmo da música.

07. TROCAR DE DAMA
Cavalheiros à frente, ao lado da dama seguinte. O comando é repetido até que cada cavalheiro tenha passado por todas as damas e retornado para a sua parceira.

08. TROCAR DE CAVALHEIRO
O mesmo procedimento. Cada dama vai passar portadas os cavalheiros até ficar ao lado do seu parceiro.

09. O TÚNEL
Os casais, de mãos dados, vão andando em fila. Pára o casal da frente, levanta os braços, voltados para dentro, formando um arco. O segundo casal passa por baixo e levanta os braços em arco. O terceiro casal passa pelos dois e faz o mesmo. O procedimento se repete até que todos tenham passado pela ponte.

10. ANAVAN TUR
A doma e o cavalheiro dançam como no TUR. Após uma volta, a dama passa a dançar com o cavalheiro da frente. O comando é repetido até que cada dama tenha dançado com todos os cavalheiros e alcançado o seu parceiro.


11. CAMINHO DA ROÇA
Damas e cavalheiros formam uma só fila. Cada dama à frente do seu parceiro. Seguem na caminhada, braços livres,balançando. Fazem o BALANCË, andando sempre para a direita.


12. OLHA A COBRA
Damas e cavalheiros, que estavam andando para a direita, voltam-se e caminham em sentido contrário, evitando o perigo.
Vários comandos são usados para este passo: "Olha a chuva , "Olha a inflação , Olha o assalto , "Olha o (cita-se o nome de um político impopular na região). A fileira deve ir deslizando como uma cobra pelo chão.

13. É MENTIRA
Damas e cavalheiros voltam a caminhar para a direita. Já passou o perigo. Era alarme falso.

14. CARACOL
Damas e cavalheiros estão em uma única fileira. Ao ouvir o comando, o primeiro da fila começa a enrolar a fileira, como um caracol.

15. DESVIAR
É o palavra-chave para que o guia procure executar o caracol, ao contrário, até todos estarem em linha reta.

16. A GRANDE RODA
A fila é único agora, saindo do caracol. Forma-se uma roda que se movimenta, sempre de mãos dados, à direita e à esquerdo como for pedido. Neste passo, temos evoluções. Ouvindo "Duas rodas, damas para o centro ; as mulheres vão ao centro, dão as mãos.
Na marcação "Duas rodas, cavalheiros para dentro , acontece o inverso, As rodas obedecem ao comando,movimentando para a direita ou para esquerda. Se o pedido for "Damas à esquerda e "Cavalheiros à direita ou vice-versa, uma roda se desloca em sentido contrário à outra, seguindo o comando.

17. COROAR DAMAS
Volta-se à formação inicial das duas rodas, ficando as damos ao centro. Os cavalheiros, de mãos dados, erguem os braços sobre as cabeças das damas. Abaixam os braços, então, de mãos dados, enlaçando as damas pela cintura. Nesta posição, se deslocam para o lado que o marcador pedir.

18. COROAR CAVALHEIROS
Os cavalheiros erguem os braços e, ao abaixar, soltam as mãos. Passam a manter os braços balançando, junto ao corpo. São as damas agora, que erguem os braços, de mãos dados, sobre a cabeça dos cavalheiros. Abaixam os braços, com as mãos dados, enlaçando os cavalheiros pela cintura. Se deslocam para o lado que o marcador pedir.

19. DUAS RODAS
As damas levantam os braços, abaixando em seguida. Continuam de mãos dados, sem enlaçar os cavalheiros, mantendo a roda. A roda dos cavalheiros é também mantida. São novamente duas rodas, movimentando, os duos, no mesmo sentido ou não, segundo o comando. Até a contra-ordem!

20. REFORMAR A GRANDE RODA
Os cavalheiros caminham de costas, se colocando entre os damas. Todos se dão as mãos. A roda gira para a direita ou para a esquerda, segundo o comando.

21. DESPEDIDA
De um ponto escolhido da roda os pares se formam novamente, Em fila, saem no GALOPE, acenando para o público. A quadrilha está terminada. Nas Festas Juninas Mineiras, após o encerramento da quadrilha, os músicos continuam tocando e o espaço é liberado para os casais que queiram dançar.


 © Copyright  Conceição Magalhães                                      Última Atualização  16/07/2010

terça-feira, 21 de junho de 2011

Todos elogiam a «Presidenta» da Assembleia da República

Assunção Esteves é uma figura respeitada por todas as bancadas. Nobre diz estar feliz

Por: Filipe Caetano  |  21- 6- 2011  19: 17
Há cada vez mais mulheres em lugares de prestígio na política. No Brasil, Dilma Rousseff passou a envergar o título de Presidenta, ainda que em português não exista essa palavra, e no Parlamento português também já foi usado o mesmo termo a propósito de Assunção Esteves, a primeira mulher a presidir a Assembleia da República.

O termo foi utilizado por Miguel Relvas, o novo ministro adjunto dos Assuntos Parlamentares, o único membro do Governo hoje empossado presente no hemiciclo. Considerou que o expressivo resultado de Assunção Esteves e «a tranquilidade demonstrada na reação de todas as bancadas» são a demonstração clara de que «a seriedade, isenção, sabedoria, qualidade e abertura à sociedade serão valores permanentes nos próximos quatro anos no desempenho» do mandato.

«Para além dos discursos, as atitudes têm mesmo de ser para valer na capacidade de sermos tolerantes, de sabermos ouvir, mesmo aqueles que connosco não concordam e será sempre a partir da força da divergência que saberemos encontrar os caminhos das soluções que temos de ser capazes de construir para o nosso país», acrescentou Miguel Relvas.

Mais discreto foi Fernando Nobre, que se sentou na quinta fila do Parlamento e assistiu a todo o ritual de tomada de posse com calma e aparente distanciamento. Depois de perder por duas vezes na eleição de segunda-feira, o deputado independente eleito pelo PSD viu Assunção Esteves ser eleita à primeira e com uma votação que ultrapassa o número de deputados do PSD e do CDS. Aos jornalistas, já no exterior do hemiciclo, Nobre manifestou-se «muito feliz» com a eleição da sua colega de bancada. Disse ainda estar convicto de que Assunção Esteves exercerá satisfatoriamente as funções para que foi hoje eleita: «Não tenho a mínima dúvida».

Todos elogiam

O elogio a Assunção Esteves foi unânime. Todas as bancadas parlamentares saudaram a sua eleição como Presidente da Assembleia da República (PAR), mas houve uma especial.

Maria de Belém, sua amiga e líder parlamentar interina do Partido Socialista. «Foi a nossa primeira escolha, disse, não deixando duvidas sobre a influencia do PS nesta eleição. De resto, destacou o facto de se tratar de uma mulher com « onga carreira política, exercida de forma livre». «Os princípios enquadrarão a sua acção», concluiu.

O candidato a líder parlamentar do PSD Luís Montenegro sublinhou, por seu lado, o «orgulho e a confiança» da bancada na nova presidente da Assembleia da República, «uma personalidade altamente qualificada e altamente prestigiada. Enalteceu ainda a «grande tolerância com o pensamento contrário» de Assunção Esteves, considerando que é por isso seguro que o Parlamento terá uma «presidente com elevado sentido de Estado» e que estará «à altura das responsabilidades que lhe foram de uma forma muito expressiva confiadas hoje».

«Este dia é um dia histórico para a democracia. Quero repetir: temos muito orgulho e muita confiança na senhora presidente da Assembleia da República», reiterou, acrescentando: «Disse que este era o dia mais alegre da sua vida, quero dizer-lhe que a sua alegria é a nossa alegria e é a alegria da democracia», afirmou o candidato à liderança da bancada do PSD.

Dos restantes partidos, Nuno Magalhães (CDS) prometeu «cooperação e lealdade», Bernardino Soares (PCP) sublinhou o «largo consenso» e recordou Jaime Gama, Luís Fazenda (BE) prometeu «lealdade» e Heloísa Apolónia (Os Verdes) gostou do discurso e da vontade de «pluralidade».

domingo, 19 de junho de 2011

BOPE abre caminho para a instalação de uma Unidade de Polícia Pacificadora na Mangueira

Por Redação - Rádio Gospel FM

Homens do BOPE já estão na Comunidade da Mangueira
Homens do BOPE já estão na Comunidade da Mangueira

De acordo com o planejamento da Secretaria de Segurança, a Mangueira vai ser ocupada neste final de semana por forças do Batalhão de Operações Especiais (Bope) e do Batalhão de Choque para a instalação da décima oitava Unidade de Polícia Pacificadora (UPP). Uma equipe da Delegacia de Repressão a Entorpecentes e outra da 17ª DP, com o apoio da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), da Polícia Civil, fizeram uma varredura naquela comunidade.

A nova unidade fecha o cinturão de segurança do Maciço da Tijuca, que compreende também as comunidades dos morros do Turano, Salgueiro, Formiga, Andaraí, Borel, Macacos e São João, todas próximas ao Maracanã e Maracanãzinho, dois dos principais equipamentos esportivos da Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas de 2016. Com o fechamento deste cinturão, o trajeto até o complexo esportivo poderá ser feito desde a Zona Sul, passando pelo Centro da cidade, sem que se passe ao lado de favelas dominadas por traficantes.

No dia 19 de maio, o Bope, com o apoio de quatro batalhões, fez uma operação que envolveu 115 policiais militares, abrindo caminho para a ofensiva contra o tráfico. A incursão resultou na apreensão de drogas e a descoberta de um túnel de 200 metros, com revestimento e iluminação para abrigar traficantes. A mobilização foi ordenada pelo comando-geral da PM e faz parte da estratégia de enfraquecimento do tráfico.


Alemão e Penha terão UPPs até o fim do ano

A Secretaria de Segurança já implantou 17 UPPs, além da ocupação dos complexos do Alemão e da Penha, que devem ganhar nove unidades até o fim do ano. As 17 UPPs instaladas são: Santa Marta, em Botafogo; Cidade de Deus, em Jacarepaguá; Batan, em Realengo; Chapéu Mangueira/Babilônia, no Leme; Pavão-Pavãozinho/Cantagalo, em Copacabana/Ipanema; Ladeira dos Tabajaras/Cabritos, em Copacabana; Providência, na Zona Portuária; Fallet/Fogueteiro, em Santa Teresa; Prazeres/Escondidinho, em Santa Teresa; São Carlos/Mineira, no Estácio; Turano, no Rio Comprido; Salgueiro, Formiga, Andaraí e Borel, na Tijuca: Macacos, em Vila Isabel; e São João/Matriz, no Engenho Novo.

sábado, 18 de junho de 2011



Alexandre Pato propôe à namorada ficar um mês sem sexo

A notícia foi divulgada pelo jornal italiano “Corriere della Sera”


Foto: Divulgação
Casal ficará um mês sem sexo
O jogador Alexandre Pato está em grande fase no Milan e não quer que nada atrapalhe o momento, nem mesmo a sua namorada, Barbara Berlusconi. 

O jogador brasileiro propôs à namorada ficar um mês sem sexo para que ele possa focar apenas dentro de campo.

A notícia foi divulgada pelo jornal italiano “Corriere della Sera”.

O casal assumiu o namoro em março e desde então não se desgruda mais. Pato chegou até a ir a uma exposição de arte com a amada. As informações são do Globoesporte.com.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Eclipse total da Lua visto em Fortaleza

Publicado em 16 de junho de 2011
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Evento começou a ser visível no céu do Ceará a partir das 17h22; pouca nebulosidade facilitou a observação
FOTO: KID JUNIOR
Fenômeno pôde ser observado em parte do Brasil e da América do Sul e também da África, Ásia e Austrália
O eclipse total da lua pôde ser observado em Fortaleza a partir das 17h22 de ontem. O fenômeno teve início às 16h22 (horário de Brasília), o que significa que, quando o astro começou a ser observado nos céus do Ceará, o evento já tinha atingido seu grau máximo. A duração total foi de 3h39min, terminando, portanto, às 20h01.

Veja galeria de imagens


Além de parte do Brasil e de outros países da América do Sul, foi possível avistar o eclipse, a olho nu, também em parte da África, Ásia Central, Leste da Ásia e Austrália. Em Fortaleza, o céu com pouca nebulosidade na noite desta quarta-feira facilitou a observação do fenômeno.

De acordo com Paulo Régis, membro do Clube de Astronomia de Fortaleza "um eclipse lunar ocorre quando a lua adentra a sombra que a Terra projeta no espaço. Tal evento só acontece quando há um alinhamento Lua-Terra-Sol, ou seja, quando nosso satélite natural está na fase de lua cheia".

O próximo eclipse total da lua será no dia 10 de dezembro, mas só será visível em países da Europa, Oceania, Ásia e América do Norte. O mesmo fenômeno poderá ser observado novamente no Brasil somente em abril de 2014.

Eclipses repetem-se com uma regularidade estudada há milhares de anos na Babilônia e na China. Esta regularidade é conhecida como Ciclo de Saros, que significa, justamente, "repetição", e que leva em conta as posições da Terra e da Lua em relação a suas órbitas e à distância entre os astros.

terça-feira, 14 de junho de 2011

Lua Cheia ( Por Dandara Medeiros )