terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Panorama Político - 28-01-2014 (O Globo - Ilimar Franco)

Pezão solta o verbo       
       Um dia depois do PT ser corrido do governo Sérgio Cabral, o candidato do PMDB à sucessão estadual, Luiz Fernando Pezão, abre seu voto na eleição presidencial: "Sempre falei que iria apoiar a Dilma. Meu compromisso com a Dilma está acima do PT". Um conselheiro de Cabral explicou ontem que não haveria como justificar um rompimento com a presidente.

Vem aí o mensalão mineiro
A Procuradoria-Geral da República enviará nesta quinta-feira ao STF sua posição sobre o chamado "mensalão mineiro". Na segunda-feira seguinte, dia 3 de fevereiro, o ministro relator Roberto Barroso abrirá prazo, até dia 17, para a defesa dos réus - o deputado Eduardo Azeredo (PSDB) e o senador Clésio Andrade (PMDB). O ministro revisor Celso de Mello receberá o relatório de Barroso um mês depois de entregues os últimos argumentos da defesa, entre 20 e 30 de março. A expectativa no STF é que o julgamento seja rápido e ocorra até julho. Um ministro explica que são apenas dois réus. Quando a campanha eleitoral começar, já estarão absolvidos ou condenados.
“Esse toma lá-dá-cá existe e sempre existiu, mas o PT passou dos limites.”
Cássio Cunha Lima
Senador (PSDB-PB), sobre uso da máquina do Estado na campanha eleitoral

De olho na continuidade
O presidente do Senado, Renan Calheiros, e o PMDB de Alagoas, decidiram em reunião em Maceió que o deputado Renan Filho será o candidato ao governo. O pai quer ficar mais tempo no comando do Senado.



Planejamento 0.0
A presidente Dilma determinou aos ministros das áreas de infraestrutura que se reúnam sistematicamente para garantir que tudo dê certo na Copa. Um desses ministros reclama que ela deveria ter priorizado as obras há mais de um ano e que é tarde demais para resolver obras de mobilidade que ficaram pelo meio do caminho.

Em campanha
A presidente da CNA e senadora Kátia Abreu (PMDB-TO) anda em campanha pelo Palácio do Planalto em favor do colega de bancada, Waldemir Moka (MS), para o lugar de Antônio Andrade no Ministério da Agricultura.

Nova fase
Advogada de presos políticos, Rosa Maria Cardoso está anunciando que a Comissão da Verdade vai abrir um novo veio de atuação, o do envolvimento de empresários e de empresas com a repressão, na ditadura militar. Ela prevê que, no final de março, a Comissão divulgue o primeiro documento sobre o tema.

Passando a bola
Os primos Garibaldi Alves (ministro) e Henrique Alves (presidente da Câmara) discursavam para plateia de 500 pessoas. Um grupo puxou o coro: "Henrique, governador". Sem graça, respondeu:"A claque foi contratada por Garibaldi!"
Dançou, trocou de parO PSD negocia com o PSDB de Minas a indicação de Paulo Safady Simao, presidente da CBI , para suplente de senador, na chapa com Antonio Anastasia. Simão foi preterido para o Ministério do Desenvolvimento.

O ex-presidente Fernando Henrique receberá título de “Doctor Philosophae Honoris Causa” da Universidade de Tel Aviv, no dia 15 de maio.

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Panorama Político - 22-01-2014 (O Globo - Ilimar Franco)

Corrida contra o tempo
          Os partidos aliados foram avisados ontem que seus parlamentares têm até fevereiro para apresentar as suas prioridades na execução do Orçamento. Cada aliado vai apontar municípios de sua base que serão beneficiados. O governo, em ano eleitoral, tem até junho para liberar as verbas. Coube ao secretário-executivo da SRI, Claudinei do Nascimento, em reunião com assessores dos partidos, alertar para o prazo.
O jogo de corpo no PMDB
O líder do PMDB na Câmara, Eduardo Cunha (RJ), diz que mais de um terço (nove) dos Diretórios Regionais apoiam uma convenção em abril. O líder do PMDB no Senado, Eunício Oliveira (CE), avisa que só falta a assinatura do Ceará, pois oito diretórios já teriam assinado. O vice Michel Temer avalia que a tese ainda não tem oito votos. A ala do PMDB, adversária do PT nos estados, pergunta se o movimento é para valer. Não quer ser usada por quem pressiona por um ministério ou uma aliança com o PT. “Ninguém quer ser massa de manobra do Eunício ou do Sérgio Cabral (RJ)”, alega um deles. Outro resume: “Agora é hora do pôquer, de blefar”.

“A quem interessar possa, deixo claro que ao contrário das ‘plantações’ não defendo a antecipação da convenção para abril. Essa pressão é boba”
Geddel Vieira Lima
Presidente do PMDB da Bahia e candidato de oposição ao governo do PT no estado
Agora é Lula
O governador Sérgio Cabral (PMDB-RJ) chegou à conclusão que não adianta fustigar a presidente Dilma. O responsável pelo problema eleitoral no Rio é o ex-presidente Lula, que vem bancando a candidatura do senador Lindbergh Farias (PT).


Marcha soldado
O diretor-geral da Polícia Federal, Leandro Daiello, está sob imensa pressão. O Exército foi colocado em alerta para garantir a segurança da Copa em caso de greve na PF. Os delegados garantem que vão trabalhar, mas a Associação dos Agentes ameaça parar. A direção da PF cancelou férias e licenças durante a Copa e a campanha eleitoral.

Sempre cabe mais um
O ex-presidente Lula sugeriu ontem à presidente Dilma, segundo o secretário-geral da Presidência, Gilberto Carvalho, que o presidente do PT, Rui Falcão, e o da seção paulista, Emídio de Souza, integrem o comando da campanha pela reeleição.
Lula escala Gilberto Carvalho
Na passagem por Brasília, o ex-presidente Lula selou o destino de Gilberto Carvalho. O secretário-geral da Presidência vai para a campanha na metade do ano. Gilberto preferia ficar no Planalto, mas reconhece que não poderá desobedecer o ex-chefe. Sua última missão será monitorar os movimentos sociais durante a Copa.
Fora do campo
Socialistas e petistas trabalham para manter a aliança para reeleger o governador Renato Casagrande (PSB) no Espírito Santo. Os assessores do governador avaliam que o baixo peso eleitoral do estado facilita as coisas.
Vale ou não vale?
O TSE recebeu uma consulta sobre a validade da minirreforma eleitoral, aprovada em 2013 no Congresso, nas eleições deste ano. A consulta, que será relatada pelo ministro João Noronha, quer saber se a aplicação será total ou parcial.

Os tucanos apostam no desacerto da presidente Dilma, na reforma ministerial, para recolher mortos e feridos para o palanque de Aécio Neves.

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Panorama Político - 15-01-2014 (Globo - Ilimar Franco
O PMDB blasé
          O vice Michel Temer não gostou do que ouviu da presidente Dilma sobre a reforma ministerial. Mas não há risco de rompimento da aliança nacional. O PMDB vai manter a pressão para melhorar a qualidade de seu espaço no governo. Caso Dilma mantenha o tamanho do partido, seus líderes preveem estresse no Congresso após o recesso. A falta de sintonia nos estados amplia a combustão.

Novamente não
A maior revolta entre os peemedebistas é a tentativa, no governo Dilma, de repetir fórmula aplicada no governo Lula. O ex-presidente, quando comandava o Brasil, filiou o médico José Gomes Temporão ao PMDB e pediu para o governador Sérgio Cabral assumir sua indicação para a Saúde. Agora, Lula estimulou o empresário Josué Gomes da Silva a ingressar no partido, e a presidente Dilma pensa em nomeá-lo para o Desenvolvimento. Esta mudança abriria caminho para o Turismo ser oferecido ao PTB. Mas a direção peemedebista não vai bancar Josué. Nem os deputados o consideram um sucessor do ministro Gastão Vieira. São muitas emoções.

Não dá para confiar no PMDB. Nós adiamos a saída do governo Cabral. E eles chantageiam condicionando o apoio à presidente Dilma à retirada da nossa candidatura

Lindbergh Farias
Senador e candidato do PT ao governo do Rio
O prêmio
A presidente Dilma disse ao vice Michel Temer que não tem como tirar a Integração do PROS. O ministro Francisco Coelho Teixeira será mantido. O cargo é do governador Cid Gomes, que rompeu com o governador socialista Eduardo Campos.

Apertem os cintos
O presidente da CEF, Jorge Hereda, sumiu. A Caixa se apropriou de R$ 712 milhões de correntistas, mas quem dá explicações ao público é o vice de Finanças, Márcio Percival. É sempre assim. No ano passado, quando paredes de habitações, do Minha Casa Minha Vida, apareceram rachadas no Rio, ele só falou por ordem da presidente Dilma.

O interlocutor
O candidato do PSDB ao Planalto, Aécio Neves, já teve três conversas com o líder do PMDB na Câmara, Eduardo Cunha, sobre o Rio. Os tucanos cogitam integrar a chapa do vice Luiz Fernando Pezão, que abriria o palanque para Aécio.

Salada estadual
Candidato ao governo no Piauí, o líder do PT no Senado, Wellington Dias, terá como adversário o deputado Marcelo Castro (PMDB). Este terá como vice o ex-prefeito de Teresina Sílvio Mendes (PSDB) e concorrendo ao Senado o governador Wilson Martins (PSB). A coligação, de 17 partidos, pode ter até o PCdoB. Com o PT, o PP e o PTB.

Cai o rei de paus, cai...
A bola fora no Facebook contra o governador Eduardo Campos, candidato do PSB ao Planalto, fez sua primeira vítima. O vice Alberto Cantalice perde o lugar. A página ficará sob a supervisão do secretário de Comunicação do PT, José Américo.

Sujeito a chuvas e trovoadas
Aliados experientes avaliam que não é prudente deixar a reforma ministerial para fevereiro, quando o Congresso retoma os trabalhos. Com o PMDB no comando da Câmara e do Senado, não faltará “pauta-bomba” para ser desengavetada.
A presidente Dilma convidou e o novo cardeal do Brasil, o arcebispo do Rio, dom Orani Tempesta, aceitou. Eles se encontram em Brasília na terça

domingo, 12 de janeiro de 2014

Rachel Sheherazade, do SBT, diz que se decepcionou após votar em Lula (Mônica Bergamo)

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O Uruguai virou "sócio de traficantes" ao regulamentar o comércio da maconha. A defesa do Conselho Federal de Medicina à legalização do aborto é "abominável", e possivelmente está criando "um novo nicho de mercado" para a classe médica.
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São algumas das ideias da jornalista Rachel Sheherazade, 40, que há quase três anos é paga para falar o que pensa no "SBT Brasil", jornal das 19h45, do qual é apresentadora.
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Quem fala o quer quer, lê o que não quer na internet. "Meus votos para 2014: que a Rachel Sherazedo seja estuprada", postou o filósofo Paulo Ghiraldelli, em 26 de dezembro. Ela rebateu no Twitter e vai processar o detrator por incitação a crime. Ele creditou o ataque a um hacker.
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1.001 noites de Sheherazade

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Adriano Vizoni/Folhapress
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A jornalista Rachel Sheherazade, 40, posa sobre a bancada do "SBT Brasil", jornal que apresenta há quase 3 anos
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Por conflitos como este ("que estavam consumindo meu tempo"), a apresentadora já havia decidido se afastar da internet. "Foi ela que me trouxe aqui, mas comentários e ofensas estavam me deprimindo", conta ao repórter Chico Felitti.
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Foi o YouTube que lhe garantiu fama. Em 2011, ela fez um vídeo criticando o Carnaval, pois a festa cercearia o direito de ir e vir do cidadão e sugaria recursos públicos. O comentário, feito na TV Tambaú, de João Pessoa, sua terra natal, caiu na rede e foi visto por mais de meio milhão de pessoas em uma semana.
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Três dias depois, em pleno reinado de Momo, recebeu uma ligação de Leon Abravanel, sobrinho de Silvio Santos e diretor de produção do SBT. "Achei que fosse trote." O contato era um convite para vir a SP conhecer a rede.
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"Vim desconfiando que seria um convite. Nunca quis sair da minha cidade, não preciso sair da minha região para me realizar." Mas topou.
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Até então fazia dupla jornada. Passou em um concurso para ser escrivã em um tribunal para ajudar a fechar as contas, porque o jornalismo na Paraíba "não bastava". Está licenciada e termina nos próximos dias o período máximo de afastamento. "Vou pedir desligamento."
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Passaram-se mais de mil dias até a certeza de que poderia abdicar da estabilidade do funcionalismo público. Ela não fala em dinheiro, mas o salário de apresentadora, em torno de R$ 150 mil, permitiu que seu marido, Rodrigo, deixasse o emprego na Paraíba para acompanhá-la.
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"Foi uma prova de fogo. O homem nordestino pode ser muito machista. Olhamos o que é melhor para a família." Moram com os filhos Clara, 5, e Gabriel, 3, numa casa em Alphaville, complexo de condomínios de luxo a 23 km de São Paulo. Mas o clã faz pouco esse percurso.
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"Eu tenho muito medo. Sou meio neurótica com violência urbana, mais ainda depois de começar a fazer bancada, noticiar tudo o que há de ruim." Quando os quatro vêm a São Paulo, "muito esporadicamente", optam por ir a teatros de shopping.
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Se não, é de casa para a labuta, como no dia em que encontrou a reportagem. Ela chega ao SBT às 14h, dirigindo seu sedã preto, com pulôver da mesma cor, bordado com pedrarias. Ainda não decidiu o tema do comentário.
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Está entre Edward Snowden, ex-agente que vazou informações confidenciais da agência de inteligência americana e sinalizara que queria asilo do Brasil, e a rebelião na Papuda, penitenciária onde estão presos condenados do mensalão. Acabou ficando com política brasileira, "mais interessante".
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Escreve o texto no camarim, "como quem conta uma história". Seu nome, inclusive, veio de uma contadora de casos: a avó paterna leu os contos das mil e uma noites e se apaixonou pela protagonista, Sherazade. O segundo nome, adotado como sobrenome no lugar do original, Barbosa, ganhou nova sílaba sem razão conhecida.
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Ela dá as razões para ter mudado de orientação política. "Eu era de esquerda. Pintei a cara para o Collor sair. Votei no Lula até ele ser eleito. Me decepcionei com o PT." Hoje, vota "em pessoas, não em partidos". Não declara em quem vai votar neste ano.
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"Com a minha maturidade, passei a ter posicionamentos mais de direita do que de esquerda." Cita o direito à vida e à propriedade como exemplos. Em um aspecto pelo menos ficou mais liberal: o estético. Foi instruída pela emissora a usar bobes para dar volume às mechas escorridas. Detestava. "Hoje, não tenho vergonha de ir à praça de alimentação de bobe."
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Confessa não ser vaidosa. "É um suplício", diz ao se dirigir ao camarim para ser maquiada. No caminho, elogia Reinaldo Azevedo, colunista da Folha e da revista "Veja". "Ele é um fofo! Me defendeu na história do Lula."
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A tal história: o ex-presidente teria se referido a ela como "uma jornalista do SBT, de 20 e poucos anos" que faz críticas "sem embasamento". Azevedo fez um texto em defesa da colega em seu blog.
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Rachel, por sua vez, defende o pastor e deputado federal Marco Feliciano (PSC-SP), presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados. "Ele sofre perseguição religiosa", diz ela, sobre o parlamentar criticado por posições controversas como a "cura gay".
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É evangélica desde os 23 anos, quando foi batizada na igreja Batista. "A fé é 100% importante. Não teria resistido às dificuldades que encontrei aqui se não fosse pela fé."
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Entre os percalços, ser nordestina ("ainda há preconceito forte") e trabalhar em "uma redação que te olhavam de banda por ter chegado pelas mãos do dono".
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Não que fosse queridinha do patrão. Diz só encontrá-lo no salão de cabeleireiro Jassa, que tem convênio com a emissora. "Silvio é muito gente."
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O chefe um dia perguntou por que ela não improvisa seus famosos comentários. "A gente faz ao vivo, cada segundo conta", respondeu. Precisa treinar para encaixar a fala em 45 segundos.
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Chegando ao camarim, ela comenta que não quer fazer jornalismo para sempre. Mas desconversa. "Por enquanto estou feliz." Pelo menos até 2015, quando vence seu contrato, vai viver de discursar, como a xará da literatura. A personagem original, diz a lenda, prendia a atenção do rei narrando aventuras por mil e uma noites. "Ela, no fim, é igual à gente, tem que segurar a audiência."
mônica bergamo
Mônica Bergamo, jornalista, assina coluna diária publicada na página 2 da versão impressa de "Ilustrada". Traz informações sobre diversas áreas, entre elas, política, moda e coluna social. Está na Folha desde abril de 1999.

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Sisu passa de 2 milhões de inscritos e bate recorde
08/01/2014 - 19h29
Mariana Tokarnia
Repórter da Agência Brasil

Brasília – O número de inscritos no Sistema de Seleção Unificada (Sisu) do primeiro semestre de 2014 superou o total de inscritos no mesmo período do ano passado. Conforme balanço divulgado hoje (8), às 18h, pelo Ministério da Educação (MEC), já se inscreveram 2.004.110 candidatos, superando os 1.949.958 do ano passado, o maior número até então registrado. O volume de inscritos representa cerca de 40% dos mais de 5 milhões de estudantes que fizeram o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), em 2013.
As inscrições começaram a ser feitas segunda-feira (6) e vão até as 23h59 de sexta-feira (10), no horário de Brasília, pelo site do Sisu. O estudante pode fazer até duas opções de curso. Com isso, o total de inscrições, de acordo com os últimos números do MEC, chegou a 3.887.360.    
Os três cursos mais procurados, segundo o balanço das 12h30, continuam sendo administração, direito e medicina. Em pouco mais de 24 horas - das 11h de ontem (7) às 12h30 de hoje -, os três receberam, juntos, 37,4 mil inscrições. A maior parte, 29 mil, foi em administração. Com isso, o curso segue no topo da maior procura, com 221.650 inscrições e uma concorrência de 36 candidatos por vaga. Em segundo lugar, está direito, com 194.491 inscrições e uma relação de 41 candidatos por vaga. Medicina aparece em terceiro lugar na procura, com 181.864 inscrições, mas lidera a concorrência, com 62 candidatos por vaga.
Até as 12h30, a disputa entre os candidatos que optaram pela Lei Federal de Cotas na inscrição no Sisu estava um pouco mais acirrada que a da ampla concorrência. Enquanto na ampla concorrência, a relação é 21 candidatos para cada vaga; pela Lei de Cotas, são 22 estudantes concorrendo a uma vaga; e nas ações afirmativas das próprias instituições são 21.
Na primeira edição de 2014, o sistema oferece 171.401 vagas em 4.723 cursos de 115 instituições públicas de educação superior. O Sisu seleciona estudantes com base nas notas obtidas no Enem. Nesta edição, a inscrição está restrita ao estudante que tenha participado da edição de 2013 do exame. Fica impedido de se inscrever aquele que tenha tirado zero na prova de redação.
Ao longo do período de inscrições, a classificação parcial e a nota de corte dos candidatos são divulgadas online diariamente para consulta a qualquer hora do dia, na página do Sisu. Durante o período de inscrição, o candidato pode alterar suas opções. Será considerada válida a última inscrição confirmada.
Veja abaixo o cronograma do Sisu 2014:
Inscrições: de 6 de janeiro às 23h59 de 10 de janeiro (horário de Brasília)
Primeira chamada: 13 de janeiro
Matrícula da primeira chamada: 17 a 21 de janeiro
Segunda chamada: 27 de janeiro
Matrícula da segunda chamada: 31 de janeiro a 4 de fevereiro
Inscrição na lista de espera: 27 de janeiro a 7 de fevereiro
Convocação dos candidatos em lista de espera: a partir de 11 de fevereiro
Edição: Carolina Pimentel
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segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Feliz Ano Novo!