sexta-feira, 17 de maio de 2013

Coreia do Norte tem 200 bases móveis para lançamento de mísseis, afirma a Coreia do Sul

Do UOL, em São Paulo
 
 
 

Tensão entre as Coreias253 fotos

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26.abr.2013 - Soldados sul-coreanos patrulham zona desmilitarizada que divide as duas Coreias em Paju, na Coreia do Sul Leia mais Jung Yeon-Je/AFP
O governo da Coreia do Norte pode ter o dobro do número de bases móveis para lançamento de mísseis do que se acreditava até então, informou nesta sexta-feira (17) a agência de notícias sul-coreana Yonhap, citando um estudo do Instituto Coreano de Análise de Defesa.
De acordo com a agência, o instituto revisou suas estimativas depois de ter acesso a documentos do ministério da Defesa dos Estados Unidos.

Entenda o conflito entre a Coreia do Norte e a Coreia do Sul

  • Reprodução/AFP Clique na imagem para ver infográfico
A nova estimativa é que o governo norte-coreano tenha até 50 lançadores móveis de mísseis de médio alcance e 150 de curto alcance.
Até pouco tempo atrás, a Coreia do Sul acreditava que os norte-coreanos possuíam 94 bases de lançamento de mísseis, embora novos documentos norte-americanos já indicassem que a Coreia do Norte havia expandido seu programa de mísseis apesar das dificuldades econômicas.

Manobras militares da Coreia do Sul e EUA

O regime norte-coreano voltou a condenar nesta quinta-feira (16) as manobras militares perpetradas pela Coreia do Sul e Estados Unidos na península coreana, alegando que estes exercícios foram responsáveis pelo aumento da tensão na região nos últimos meses.
Em um editorial do jornal estatal "Rodong", o governo norte-coreano atacou duramente as manobras navais conjuntas realizadas entre os dias 13 e 14 deste mês pelos Exércitos sul-coreano e norteamericano no Mar do Leste (Mar do Japão), que contaram com a participação do porta-aviões de propulsão nuclear USS Nimitz, um dos maiores navios de guerra do mundo.

Veja vídeos sobre a tensão entre as Coreias - 42 vídeos

O regime considerou que essa situação "aumenta o risco" de um confronto na península, considerando as manobras como um ato de "assédio em massa" por parte dos Estados Unidos, que usam "o pretexto de realizar um 'teste'".

Tensão na península coreana

Após as sanções impostas pela ONU por ocasião de seu teste nuclear de fevereiro e em protesto por essas manobras conjuntas da Coreia do Sul e dos EUA, Pyongyang realizou em março e abril uma dura e insistente campanha de ameaças bélicas contra Seul e Washington.
Na ocasião, o regime chegou a desdobrar plataformas móveis com mísseis de meio e curto alcance em sua costa oriental. O editorial publicado nesta quinta-feira advertiu que todos os mísseis balísticos intercontinentais norte-coreanos possuem as "coordenadas de seus alvos" em território americano. (Com AFP e Efe)
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Militares norte-coreanas fazem pausa em muro da capital Pyongyang

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