Grevistas do Judiciário protestam em frente à casa de Peluso (Postado por Danuza Peixoto)
Foto: Gabriel Perline/Terra
A classe reivindica reajuste salarial que, segundo os manifestantes, não acontece desde julho de 2006. "Temos um projeto, o 661309, que está parado na Comissão de Finanças e Tributação e a gente precisa da intervenção do ministro para que seja feito um acordo com a presidente Dilma e seja aprovado no Congresso Nacional. Desta forma, teremos a reposição salarial, que é uma garantia constitucional", disse o técnico judiciário Cleber Aguiar, um dos líderes da manifestação.
Sem previsão de reajuste para o próximo ano, os trabalhadores pretendem se manter em greve até que alguma posição seja tomada pelo governo. "Estamos há 63 dias em greve, mas tem Estados que estão há seis meses e a gente não tem uma resposta. O retorno do governo é 0% de reajuste. Estamos há cinco anos com zero e a previsão que nos deram é de mais um ano de 0%. A gente não aguenta", comentou Cleber, que estará com seu grupo na próxima semana em um acampamento que será armado na Praça dos Três Poderes, em Brasília. "Para poder fazer valer a Constituição Federal, que garante a reposição anual da inflação", justificou.
Os manifestantes levaram microfone e caixas de som, grudando cartazes e mensagens em frente à casa do ministro e parodiando as músicas Superfantástico, do grupo Balão Mágico, e Você Abusou, de Toquinho. "Venha lutar meu amigo / sem a sua ajuda eu fico na mão / Vamos formar a corrente / tentar andar pra frente / na nossa missão / Todas as pessoas já sabem/ que a greve é necessária / é preciso união / Mesmo você com função / é preciso aderir / para aumentar a pressão / Servidor, por que não está aqui? / quero carregar você no arrastão!", diz uma das canções.
Peluso não atendeu aos manifestantes, que ironizaram o fato de terem sido ignorados pelo ministro. "O senhor é tão mal educado que nem nos convidou para tomar um cafezinho", gritou um dos membros do grupo ao microfone. O protesto terminou por volta das 17h, deixando inúmeros papéis espalhados pela rua.
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